ALADA: NOVAS PERSPECTIVAS PARA O SETOR ESPACIAL BRASILEIRO

A AIAB (Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil) dá as boas-vindas à ALADA (Empresa de Projetos Aeroespaciais do Brasil S.A.) desejando sucesso a todos os integrantes da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração, para que a empresa alcance plenamente todos os objetivos estabelecidos.

A ativação da Alada foi formalizada em cerimônia realizada pela Aeronáutica no dia 29 de julho, em Brasília.

Com a missão de catalisar o Programa Espacial Brasileiro (PEB), a ALADA surge como um instrumento estratégico para fortalecer a indústria nacional, reduzir a dependência de tecnologias estrangeiras e ampliar a participação do Brasil no mercado global.

A nova estatal foi concebida para atuar como uma integradora do setor, facilitando parcerias entre o poder público, a indústria e as instituições de ciência e tecnologia. Sua missão inclui o gerenciamento de atividades de pesquisa, desenvolvimento, certificação, produção e comercialização de tecnologias aeroespaciais, além de promover a proteção da propriedade intelectual e a transferência de tecnologia.

“A ALADA poderá catalisar o esforço nacional para aumentar a autonomia tecnológica brasileira no setor espacial, atuando de maneira sinérgica e complementar às demais instituições, promovendo o desenvolvimento de tecnologias estratégicas para futuros projetos de interesse nacional e reduzindo a dependência de fornecedores estrangeiros”, afirmou Julio Shidara, presidente da AIAB.

O papel da ALADA
A nova empresa, subsidiária da NAV Brasil, atuará na promoção de parcerias público-privadas, facilitando negócios e fomentando a cadeia produtiva nacional. Entre suas atribuições estão:

- Desenvolvimento de tecnologias de emprego aeroespacial;
- Absorção e transferência de tecnologia, fortalecendo a base industrial;
- Geração de negócios com agilidade e flexibilidade empresarial;
- Fomento à pesquisa e à inovação, em colaboração com instituições de ciência e tecnologia.

Em seu discurso, na cerimônia de ativação, o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, destacou a importância histórica do momento:

“A criação da ALADA reforça o compromisso da Força Aérea Brasileira em ser as asas que apoiam a tecnologia e a inovação, representa um significativo avanço nessa devotada jornada de continuado progresso, percorrida, há mais de oito décadas, por nossa amada instituição. Ouso dizer ser esta uma data histórica, visto que nela se têm formalizados imprescindíveis atos, os quais integram o início da já vitoriosa história dessa empresa, além do seu ineditismo”.

Uma oportunidade para a indústria nacional

Para Julio Shidara, presidente da AIAB, a criação da ALADA poderá contribuir na consolidação da autonomia tecnológica do país no setor aeroespacial e gerar oportunidades para as empresas do setor.

'A ALADA chega em um momento importante para o setor, em que a indústria espacial brasileira está profundamente engajada em projetos estruturantes para o setor, como o SatVHR (Satélite de pequeno porte de observação da terra de alta resolução) e o VLPP (Veículo Lançador de Pequeno Porte) e pode contribuir para ampliar suas competências e capacidades, gerando empregos qualificados e acelerando o desenvolvimento econômico e social do Brasil', afirmou.

A associação reforça que a integração entre a ALADA e a indústria será determinante para maximizar resultados, atrair investimentos e acelerar projetos de alto impacto para a sociedade e a economia do Brasil, como satélites, veículos lançadores e sistemas de monitoramento.
A AIAB acompanhará com interesse os desdobramentos dessa iniciativa, reafirmando seu compromisso em colaborar com o fortalecimento da indústria aeroespacial brasileira e do PEB, sempre em sintonia com os objetivos da ALADA e com as necessidades das Forças Armadas e da Sociedade Brasileiras.

Fonte: AIAB

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